14 maio, 2019

Filosofia F**K THEM

O que andamos por aqui a fazer... Ora bem, esta é a pergunta primeira de qualquer filosofia que se preze. Para mim, talvez fosse mais importante o que fazemos enquanto cá andamos, vincando o "talvez".

No fundo acredito que nada é importante. Nada interessa. Se temos muito, se temos pouco, se fazemos por isso ou não, se não limpamos a boca ao guardanapo, se comemos o frango com o mindinho esticado para cima, se gostamos de música pimba e de piqueniques do Modelo, ou se vamos ao Lux, ou a festivais de Verão. És assim, gostas e ages, dá-te prazer. Não incomodas os outros. Acabou. O resto não interessa. Para nada. 

Não andamos cá para provar nada a ninguém. Quero lá saber se me dizem que devia fazer isto ou não fazer aquilo, ser mais isto ou ser menos aquilo.  Sorrir ou chorar.  Trabalhar ou mendigar. Correr ou parar. Santo António ou Marquês de Sade. Que se lixe, isso são intromissões e eu não ando cá para viver pelas medidas dos outros. F**K THEM. Faço assim, ou não faço e acabou, porque gosto de o fazer assim, quero-o fazer assim e posso-o fazer assim. É isto que me dá prazer. 

Uma questão se impõe. Seria mais feliz se a minha vida fosse diferente? O segredo é este: a felicidade não existe, ninguém é feliz sempre e quem o diz mente. A felicidade, como um todo, é sobrevalorizada e é uma mentira. Existem curtos momentos de felicidade, a que não damos valor, pois naquele momento parecem a regra e não a excepção, mas é só isso que existe e quanto mais depressa o aceitarmos melhor. Aproveitemos-los e façamos o que nos dá prazer, ou se não pudermos, tiremos algum prazer do que fazemos. Ponto final parágrafo. 

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