Embora haja sempre tanto para dizer,nem sempre a Musa se digna a brindar-nos com a sua visita.Ainda assim,é importante dar voz às palavras mesmo sendo pelas mãos de outros...
Esqueço-me de tudo, por isso escrevo, longe do terror ao sismo inesperado das estrelas,
escrevo com a certeza de que tudo o que escrevo se apagará do papel no momento da
minha morte (…) definha-se texto a texto, e nunca se consegue escrever o livro desejado. Morre-se
com uma overdose de palavras, e nunca se escreve a não ser que se esteja viciado.
morre-se, quando já não é necessário escrever seja o que for, mas o vício de escrever
é ainda tão forte que o facto de já não escrever nos mantém vivos.(…)
Al Berto, O Medo
Adorei!
ResponderEliminarGosto particularmente da mensagem que encerram estes versos, é com prazer que os deixo aqui.Obrigada.
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