11 dezembro, 2019

A preguiça



A preguiça… a mácula do não faz nenhum. Fica para amanhã ou depois. Agora não que ainda há muito tempo. Inércia é a palavra de ordem. Procrastinação… Ó delícia! Ó prazer! 

Nada disso! Há que ser sério porque o trabalho dignifica o Homem e quem quer comer, que transpire. E mais, quem não trabalha, torna-se apático e pode dar em maluco e isso é uma carga de trabalhos!! Trabalho! Trabalho! Trabalho! O antídoto para a preguiça. E isso já não é de hoje, essa ideia já vem da Grécia antiga. Vendo todos aqueles gregos gordos deitados de volta das mesas dos intermináveis banquetes, Esopo teve uma ideia (quase) genial ao escrever A cigarra e a formiga, como que a querer dizer “ Não mexam esses rabos gordos daí não, que depois choram a quererem ser uns Apolos” mas também “ Deixem-se estar aí a enfardar seus alarves, quando não houver mais nada que comer, toquem a lira e encham a barriga de doces melodias.” Mas adiantou alguma coisa? Nada! Sim, porque os gregos eram sábios, filósofos de primeira e sempre quiseram ser visionários e estar à frente (PRO) do amanhã (CRASTINUS). Por isso, quem somos nós para pôr em causa esta gente e querer transformar todos em laboriosas formigas?

Cigarra, continuar a cantar e a tocar a tua lira porque o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada!

Imagem: A preguiça, Hieronymus Bosch

Início dos Tempos: Isso não, é pecado
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