18 janeiro, 2019

Quanto barulho cabe no silêncio?


As palavras haviam de ser aladas e levantar voo quando fosse preciso. Ou então ficar quietas. Podiam ainda ser escritas numa letra miudinha que mal se conseguisse ler. Quem sabe até numa língua morta há muito esquecida.

Agora… remetê-las ao silêncio?!
Desprovê-las de barulho… de vida?!
Metralhar-lhes a essência?!

Isso é que não!!!

(... e arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso / De expressão de todas as minhas sensações...  Álvaro de Campos, Ode Triunfal)

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