Este texto encerra "O Jardim dos Suicidas", publicado a 19 de Dezembro do ano findo.
Com o jardim tudo se muda e continua Pastor de Macedo:
“(...) E o passeio de S. Pedro de Alcântara, como então se dizia, desembaraçado das sombras dos suicidas que por largo tempo sobre ele pairavam (...) passou a ser o Paraíso dos enamorados talvez por causa de um labirinto que ali existia e que teve de ser demolido justamente para evitar certas cenas que ali se davam e que o leitor facilmente adivinha.
E assim como o labirinto foi destruído em nome da moral alfacinha, também o zelo da autoridade, em nome dessa mesma moral que a muitos parecerá ridícula, pegou num guarda municipal (…) e colocou-o na parte inferior da escada de pedra que faz a comunicação entre os dois tabuleiros, para não deixar qualquer homem, fosse qual fosse, levantar os olhos quando alguma senhora descesse. (...)”
Desculpem-me o sorriso…
“(...) E o passeio de S. Pedro de Alcântara, como então se dizia, desembaraçado das sombras dos suicidas que por largo tempo sobre ele pairavam (...) passou a ser o Paraíso dos enamorados talvez por causa de um labirinto que ali existia e que teve de ser demolido justamente para evitar certas cenas que ali se davam e que o leitor facilmente adivinha.
E assim como o labirinto foi destruído em nome da moral alfacinha, também o zelo da autoridade, em nome dessa mesma moral que a muitos parecerá ridícula, pegou num guarda municipal (…) e colocou-o na parte inferior da escada de pedra que faz a comunicação entre os dois tabuleiros, para não deixar qualquer homem, fosse qual fosse, levantar os olhos quando alguma senhora descesse. (...)”
Desculpem-me o sorriso…
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