27 novembro, 2018

Odin, o problemático

“Acautelem-se cristãos, hindus e muçulmanos, os únicos deuses existentes são os viris e sanguinolentos deuses nórdicos”.

Inventei esta parte, serve de alerta para o que se segue, uma memória de um livro que nem me lembro da capa.

Continuando, algures no futuro, ou talvez no passado, não que isto seja relevante pois tenho a certeza que os deuses se regem por outro calendário, decorre uma tremenda luta pelo poder no Valhala.

Isso também não tem importância, o pertinente para a história é que Odin, deus supremo, reformou-se e trocou o seu palácio em Asgard por uma casa de repouso em Miami, onde contrafeito recebe Thor e os outros em curtas audiências.

É um velho simpático quando usa fralda, mas não se iluda o leitor, continua com os poderes a funcionar, o da guerra e da morte e o da magia poética. Só que já não se dá ao trabalho.

Aliás, a única coisa que exige e dela depende a sua felicidade, é uma muda diária de lençóis, acabadinhos de passar a ferro, com goma e tudo.

Dá que pensar...

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