15 dezembro, 2018

Olhos de céu e arco-íris

Gostava de me sentar ao teu lado no muro de pedra a fumar cigarros roubados do maço que o teu pai deixava um pouco por toda a casa.
Era bom estar ali contigo sem relógios, nem regras. Adorava aquela desorganização toda!
Havia pouco que fazer naquela casa enorme no meio do mato, mas inventávamos tantas coisas.
Até tínhamos feito um pacto: seríamos inseparáveis.
Mas… falhaste-me.
Ficaram-me os teus olhos cheios de céu e um sabor a água de menta e arco-íris.


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