O Adamastor, monstro dos nossos medos e horrores, está acorrentado no Alto de Santa Catarina, de onde mira Lisboa. Enfraquecido pela beleza ribeirinha que se espraia à sua frente, pelos telhados do casario, pelo azul que do céu desliza e tinge as águas rutilantes do rio, o monstro mergulha em sonhos de ópio e esquece-se de nos assombrar.
Vários poetas cantaram o Adamastor. Camões, que lhe deu a forma, horrendo e lacrimoso, pintou-o assim. Pessoa dobrou o mostrengo à vontade de D. João II, pela mão do homem do leme, a quem os Xutos também recorreram para o torcer, e assim, remar contra a maré.
Percam 2 minutos a ler os poemas, vale a pena…
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